QUESTÕES GERAIS
- Qual o diferencial da FLORAUP em relação aos outros fertilizantes do mercado?
R. A FLORAUP é um sistema de fertilização de alto desempenho, duas a três vezes mais concentrado que os outros fertilizantes, com foco nos nutrientes envolvidos na ativação enzimática mais que no crescimento. A consciência sobre a razão dos nutrientes de forma explícita também ajuda os aquaristas a balizar melhor seus aquários sem a necessidade de testes ou cálculos de doses.
- Por que a FLORAUP decidiu por usar fertilizantes all in one?
R. Uma vez que as doses estejam equilibradas nas razões corretas entre os nutrientes, não há mais necessidade em fornecer produtos com todos os nutrientes separados, com uma ou outra exceção com a finalidade de ajuste. O objetivo da FLORAUP é simplificar ao máximo a rotina de cuidados do aquário plantado e reduzir as chances de erro. Caso necessário, pela experiência coletiva dos usuários, podemos optar por um ou outro elemento de correção num novo produto posteriormente (isso aconteceu com o ADJUST-P).
- Estou começando uma nova montagem. Quando devo começar a fertilizar?
R. Assim que as plantas começam a se adaptar à vida imersa e ou rebrotam da primeira poda é preciso começar a fertilizar. Esse momento não é ditado pelo tempo da montagem em si, mas pelas plantas, contudo, não é vantagem esperar mais que duas semanas. Você pode começar a fertilização com metade da dose recomendada ou ir para a dose cheia se achar necessário, caso a densidade de flora seja grande e exigente.
- Se há sinais de que é preciso aumentar a fertilização por causa de deficiências nutricionais nas plantas, o que é melhor fazer: aumentar as doses ou a frequência das doses?
R. A princípio, é melhor aumentar a frequência das doses, mas caso os problemas persistam, pode ser necessário aumentar o volume das doses também. Isso também varia do gosto do aquarista que pode preferir aumentar as doses do que a frequência conseguindo resolver os problemas da mesma forma.
- Se o aquário está com surto de algas eu deveria parar com a fertilização para combate-lo?
R. Pelo contrário! Enfraquecer as plantas pela desnutrição só vai piorar o problema. Normalmente, os aquários tem surtos de algas mais pela falta de fertilização do que pelo excesso. Diminua a intensidade luminosa e faça uma revisão nos parâmetros como CO2, KH, GH, bem como uma análise na saúde das plantas. Às vezes a solução é aumentar a fertilização.
- Posso usar fertilizantes da FLORAUP com condicionadores de outras marcas ou vice versa?
R. Cada marca e linha de produtos tem uma estratégia própria com nutrientes balanceados em cada produto. Misturar marcas distorce as estratégias e incorre no risco de superdosar algum nutriente, geralmente cátions. Portanto, recomendamos não misturar duas marcas no set de produtos fertilizantes. O ÁLCALO KH, por exemplo, por ter potássio na composição, já tem essa compensação nos MACROS. O mesmo sobre o magnésio dos MACROS e no HARDN-UP GH. Se misturar com outras marcas você pode perder a referência do que está sendo posto no aquário.
- Como devo fazer a migração do sistema de fertilização que uso atualmente para os produtos FLORAUP?
R. Faça TPAs mais frequentes para esgotar o sistema antigo durante uma semana (recomendamos duas ou três TPAs de 50%) e comece o uso da FLORAUP. Não recomendamos a transição gradativa porque as coisas vão se misturar e causar distorções. É esperado que alguns aquários apresentem algas devido à mudança das condições químicas, isso é normal. Aguarde uma ou duas semanas para o sistema se ajustar aos novos produtos e estratégias. Vale ressaltar que não recomendamos a migração se o aquário for de concurso e não houver tempo para lidar com problemas antes da fotografia.
- Por que os produtos da FLORAUP têm validade indeterminada?
R. Porque o os elementos dentro dos frascos não reagem entre si e não se degradam com o tempo, desde que conservados fechados em local fresco e abrigado da luz solar.
- Qual o kit mínimo para compor a fertilização de um aquário plantado?
R. Você pode começar com apenas quatro produtos: o MACRO (SOLO ou LUNA dependendo da exigência e ritmo do aquário), o MICRON, o ÁLCALO KH e o HARDN-UP GH. O ADJUST-P pode ser necessário com o tempo para os que usam MACRO SOLO e o aquário começa a amadurecer e a consumir mais fósforo. O CHLORIN-X é o anti cloro da linha FLORAUP que também pode compor esse kit, caso você não tenha nenhum.
- Minha dosadora tem os frascos transparentes. A entrada de luz degrada os componentes dos fertilizantes da linha FLORAUP?
R. Não há problema, desde que não seja luz solar direta.
- Minha dosadora tem os frascos abertos. Isso degrada os componentes dos fertilizantes da linha FLORAUP?
R. O produto que tem maiores chances de se degradar é o MICRON devido a oxidação do ar, mas desde que ele se esgote em menos de dois meses, não há problema.
- Quais são os nutrientes mais suscetíveis ao excesso na linha FLORAUP que devo me atentar ao eventualmente usar produtos de outras marcas?
R. Em primeiro lugar, o potássio contido nos MACROS, no ÁLCALO KH e no POPEYE’S PLUS, seguido pelo magnésio contido nos MACROS, no HARDNU-UP e no POPEYE’S PLUS.

TROIA
1- Qual a proposta do Troia como anti-algas?
O Troia foi desenvolvido para ajudar os aquaristas a lidar com surtos inesperados de algas de causas aparentemente inexplicáveis ou decorrentes de eventuais descuidos ou contra-tempos, bem como a incidência de algas insistentes que acabam encontrando repouso permanente no aquário. O Troia deve ser usado como um plano B ou C, quando todas as outras condutas corretivas falharam ou demoram tempo demais para funcionar. Ele não propõe, de forma nenhuma, resolver todos os problemas a ponto de substituir as boas práticas do aquarista ou corrigir a falta de recursos adequados ao desenvolvimento sadio do aquário plantado, tais como luz, substrato, filtragem, densidade vegetal e parâmetros químicos adequados.
2- O que se deve observar de seus resultados?
O produto pode mostrar eficácia contra as algas de duas formas: literalmente matando as algas, que é quando as algas ficam brancas e sem volume, ou estacionando seu crescimento e interrompendo sua proliferação. Nas duas condições o aquarista deve remover as algas que puder, vivas ou mortas, e observar se há reincidência.
3- O Troia é seguro para peixes e camarões?
O Troia se mostrou seguro em todos os testes por não provocar óbitos de peixes e camarões até a dosagem de 5 mL/100 litros, mas apresentou algumas mortalidades acima dessa dose (nos testes de estresse de 5x a dose) tanto em camarões quanto em peixes. Não ultrapasse a dose recomendada e recomenda-se cautela ao utilizar o produto em aquários de ciprinideos.
4- O Troia é seguro para as plantas?
O Troia não mostrou sinais de toxicidade nas plantas nas doses até 5 mL/100L, mas provocou alguns sinais de estresse em plantas Lamiales (ordem que abrange as Limnophila, Callitriche, Staurogyne, Hygrophila e Pogostemon) por aparentemente inibir a síntese de cloroplastos nos brotos mais jovens de forma muito similar ao que ocorre na carência de ferro (folhas do broto ficam brancas). As plantas não morreram, mas os brotos não foram recuperados, embora tenham rebrotado normalmente depois que o tratamento foi interrompido. Esses sinais não foram observados em nenhuma outra ordem ou famílias de plantas, pelo contrário, o produto pareceu fortalecê-las por mecanismos desconhecidos.
5- O Troia é seguro para o biofiltro?
Sim, não houve nenhuma observação que apontasse qualquer prejuízo no funcionamento do biofiltro nem nos testes de estresse.
6- O Troia deve ser aplicado no aquário ou diretamente no foco das algas?
O produto deve ser dosado no aquário e distribuído adequadamente pelo sistema de circulação de água do aquário.
7- Quais algas o Troia se propõe a combater?
O Troia foi desenvolvido tendo as cladophoras como o principal alvo, mas mostrou efeito satisfatório também com as algas vermelhas (algas peteca e staghorn), green dust (poeira verde), green spot (pontos verdes) e diversos tipos de filamentosas verdes. Há chances de funcionar também com cianobactérias (observado efeito em uma ocasião, por acaso, em aquário de teste). Não houve experiências contra as algas marrons.
8- Há alguma chance das algas desenvolverem alguma resistência ao produto?
Sim, como contra qualquer outro agente químico tóxico. Observaremos de perto essa questão e, se necessário, já sabemos como prosseguir fazendo um rodízio periódico com os mensageiros químicos.
9- O Troia pode ser incorporado na rotina de fertilização ad eternum?
Não é recomendado. O usuário pode optar por fazer tratamentos mais longos com doses mais baixas por até 30 dias se quiser o efeito mais prolongado e cumulativo do produto, mas assumi-lo como uso fixo pode trazer efeitos desconhecidos para peixes e plantas, bem como tornar as algas resistentes ao produto. O Troia não se propõe a substituir as boas práticas do aquarista. O aquário deve se manter limpo e equilibrado sem depender desse produto.
10- Há condições em que o Troia pode não funcionar corretamente?
Provavelmente sim. Suspeita-se principalmente que a salinidade mais alta (KH e GH mais altos) possa interferir negativamente na eficiência do produto. Isso é um dado difícil de coletar em testes e precisaremos coletar experiências dos usuários para entender se essa hipótese é real e em que medida. Outros possíveis interferentes são fosfatos mais alto, temperatura mais alta e presença de outros cátions como a amônia ionizada NH4+ e metais como o ferro e o manganês. Apesar dessas hipóteses, não recomendamos, pelo menos por enquanto, que esses parâmetros sejam alterados. No caso do produto não funcionar, nós podemos ser contatados para analisar o caso e definir se o melhor é aumentar as doses do tratamento ou tentar alterar esses parâmetros.
11- Devo admitir o volume bruto ou líquido do aquário para estabelecer as doses para meu aquário?
Deve admitir o volume bruto mais o volume dos filtros e sump, se for o caso.
12- Posso usar o Troia na dosadora automática?
O Troia contém componentes densos que vão decantar no fundo do reservatório, portanto, não vai conseguir usar em dosadoras, a menos que o reservatório seja agitado para ficar homogêneo.
13- Durante o tratamento com o Troia percebo que forma uma nata na superfície do aquário. É normal?
Sim, é normal. Pode ser devido à destruição das membranas celulares das algas que, ao liberar lipídios (gordura), ficam em suspensão. Use um skimmer não ligado ao filtro biológico para remover a nata.
MACRO SOLO E MACRO LUNA
- Por que a FLORAUP tem dois produtos diferentes para macronutrientes?
R. Alguns aquários não toleram muito fósforo devido a sua natureza química pouco reativa (poucas ou nenhuma rocha calcárea) que faz com que o fósforo se sobressaia e cause surtos persistentes de cianobactérias. Aquários de rochas basálticas e aquários de troncos são exemplos de aquários assim, principalmente quando usam flora pouco consumidora. Para esses casos sugerimos o MACRO LUNA com razão 10:1 N:P.
- Como seria possível praticar o método da green spot na partida com a FLORAUP se todos os MACROS possuem fósforo na composição?
R. É possível com o MACRO LUNA. A razão é tão alta que a quantidade de fosforo na composição dele é quase traço. Depois que o aquário amadurecer e o sistema pedir mais fósforo, você pode migrar para o MACRO SOLO. Sempre que quiser, em qualquer momento do seu aquário, você pode voltar ao MACRO LUNA para “limpar” o fósforo até que a green spot apareça novamente e mais uma vez migrar para o MACRO SOLO. Esse retorno periódico às condições da green spot, mesmo fora do contexto da partida, é o que chamo de “saudade de casa” e é muito útil para manter aquários pouco consumidores livres do acúmulo do fósforo.
- Notei que se deposita no fundo do frasco um pouco de particulado nos MACROS SOLO e LUNA, isso é normal? Isso impede que seja usado em dosadoras automáticas?
R. Sim, é normal. Esse particulado é uma forma de enxofre pouco solúvel usado para proteger o magnésio do fósforo como elemento de solvatação. Esse enxofre também é muito útil para as plantas quando se deposita no substrato, pois será fonte de nutrição quando mineralizado. Esse particulado não atrapalhará o uso nas dosadoras.
- Posso usar os MACRO SOLO ou LUNA nas orquídeas ou outras plantas terrestres?
R. Os MACROS não tem uma proporção de nutrientes adequada para o desenvolvimento das orquídeas na maior parte da sua sazonalidade. Se usar os MACROS nelas durante o ano todo elas entrarão no modo vegetativo e não vão florir. Para as orquídeas e outras plantas terrestres de paludários e terrários é mais recomendado que se use os produtos da linha ORCHID.
ADJUST-P
- O que acontece se eu usar o ADJUST-P com o MACRO LUNA na dosagem de um para um tal como é a recomendação de seu uso com o MACRO SOLO?
R. O MACRO LUNA com o ADJUST-P na dosagem de um para um se torna quase um MACRO SOLO, com razão N:P de 5:1. Se seu MACRO SOLO acabou e ainda há MACRO LUNA e ADJUST-P, você pode usar os dois nessa dosagem para substituir o MACRO SOLO. Se triplicar o ADJUST-P com o MACRO LUNA (dose de três para um), será como usar o MACRO SOLO de um para um com o ADJUST-P.
- Uso outra linha de fertilizantes e sinto que preciso de fósforo adicional. Posso usar o ADJUST-P para essa função?
R. Sim, mas como não sabemos a concentração do nitrogênio que está sendo dosada no outro produto, não há como saber qual a dosagem correta nem estimar a razão alcançada, se esse for o interesse. Mas, de qualquer forma, não há contra indicações porque no ADJUST-P só existe fósforo.
MICRON
- Posso usar os MACROS com o MICRON no mesmo dia?
R. Sim. Apesar dos MACROS terem fósforo, todos os metais presentes no MICRON estão bem protegidos por quelantes, o que torna a precipitação com o fósforo ou enxofre lenta o suficiente para as plantas terem tempo de conseguir assimilar na forma solúvel. O que não é recomendado é usar os MACROS e MICRON no dia da correção do GH com HARDN-UP.
- O que são os agentes quelantes?
R. Os agentes quelantes são moléculas, geralmente de natureza orgânica, que envolve o metal e o protege de se ligar a outros elementos que os tornem menos solúveis e indisponíveis para as plantas. Os quelantes tem uma vida útil e vão se degradando com o tempo, mas em tempo suficiente para que os metais entrem nas plantas ainda solúveis. Os agentes que agridem os quelantes são o cloro e o flúor da água da torneira, o fósforo, o enxofre, o cálcio, o oxigênio, os hidróxidos OH– (pH mais alto), a própria água, luz intensa, luz UV e alta temperatura.
- O aquário fica com um aspecto ligeiramente avermelhado se usar muito o MICRON, isso é normal?
R. Sim, é normal. Como todos os metais estão quelados, o quelante tinge a água e permanece tingida por mais tempo. Se perceber esse fenômeno e te incomodar, diminua a dose do MICRON ou dose menos frequentemente.
- O MICRON é seguro para os camarões e moluscos?
R. Sim. Já temos experiência de uso suficiente par atestar que o MICRON é totalmente seguro para todos os animais desde que respeitadas as recomendações de dosagem. Por conter metais, o MICRON pode ser tóxico inclusive para as plantas em altas concentrações assim como qualquer outro produto de micronutrientes.
- Quando não devo usar o MICRON?
R. Não dose o MICRON no mesmo dia que for feita a correção do KH e do GH porque a interação entre os produtos é mais forte e pode degradar os quelantes mais rapidamente.
ÁLCALO KH
- O que há de diferente no ÁLCALO KH em relação aos outros tamponadores do mercado?
R. A maioria dos tampões do mercado é feita quase que exclusivamente de bicarbonato de sódio. O sódio não é absorvido pelas plantas e se acumula no aquário de forma perigosa quando o intuito é manter os aquários montados por muito tempo (mais de 2 anos). O ÁLCALO KH tem uma fração de sua composição feita de potássio que, além de aliviar a entrada do sódio, é um tampão duas vezes mais forte que o bicarbonato de sódio, sendo portanto, quase 50% mais durável e econômico que os outros. O potássio na sua fórmula também é admitido como nutriente para as plantas.
- Uso outra linha de fertilizantes e meu tampão acabou. Posso usar o ÁLCALO KH como corretor do KH?
R. Pode, mas esteja ciente de que entrará mais potássio no sistema. Esteja certo de que seu sistema admitirá essa dose extra de potássio sem sofrer efeitos adversos de excesso ou overdose.
- Uso a linha FLORAUP de fertilizantes, mas o ÁLCALO KH acabou e tenho um resto de outro tampão. Posso usá-lo como substituto do ÁLCALO KH?
R. Pode, mas esteja ciente de que aquela dose extra de potássio do ÁLCALO KH não está mais chegando no sistema, o que distorce a razão N:K para cima. Essa razão é um dos fatores responsáveis por desacelerar o crescimento das plantas, portanto, pode ser que veja suas plantas se esticarem mais rapidamente com menos densidade.
- O ÁLCALO KH pode ser usado em aquários de criações de camarão?
R. Sim. A dose extra de potássio também é benéfica para os camarões.
- Devo corrigir o KH da água de reposição separadamente antes de por no aquário ou posso corrigir o sistema inteiro de uma vez só?
R. Não há nenhuma necessidade de corrigir a água separada. Você pode adicionar a nova água e corrigir o sistema inteiro de uma vez para simplificar sua rotina.
HARDN-UP GH
- Por que o HARDN-UP GH tem a razão invertida de Mg:Ca?
R. O HARDN-UP GH foi desenvolvido pela FLORAUP a partir de pesquisas e testes que comprovaram hipóteses próprias sobre a saúde das plantas e sobre o desenvolvimento das algas. Essa razão faz com que as plantas cresçam mais devagar e mais compactas, mas também se provou eficiente no controle de algumas algas como a green dust e a alga peteca. É um produto inovador e exclusivo da FLORAUP.
- Quando doso o HARDN-UP GH e meço o GH ele continua bem baixo, devo continuar dosando?
R. Não. O HARDN-UP GH tem uma estratégia diferente dos outros corretores de GH, ele não tem alvo de GH a ser alcançado. A dosagem recomendada é uma dose segura para o magnésio no aquário plantado, inclusive para camarões e moluscos, e deve subir apenas um ou dois graus GH. Subir demais o GH com tanto magnésio pode trazer consequências tóxicas.
- Qual o limite de GH da torneira que o HARDN-UP GH ainda consegue inverter a razão Mg:Ca?
R. Até GH 3 ou 4 o HARDN-UP GH da conta de pelo menos empatar a razão em 1:1. Acima disso o cálcio vai prevalecer. Contudo, o uso do HARDN-UP ainda é válido. Imagina usar outros corretores com cerca de quatro vezes mais cálcio que magnésio numa água que já vem com muito cálcio num GH alto! Nesses caso, caso seja desejo do aquarista por um aquário mais estável ou necessidade por problemas crônicos de algas peteca, por exemplo, se faz necessário o uso de água de RO e o HARDN-UP exercerá 100% do seu poder.
- O HARDN-UP GH é seguro para camarões?
R. Sim. Apesar da razão invertida a favor do magnésio, a experiência dos usuários não identificou problemas com os camarões.
- É preciso dosar o HARDN-UP GH separadamente na água de reposição antes de entrar no aquário ou posso dosar direto no aquário?
R. Não há necessidade de dosar na água de reposição separadamente. Você pode dosar diretamente no aquário sem nenhum problema, contudo, devido a sua relativa baixa solubilidade, é válido diluir previamente num copo com água e aplicar no aquário para não vê-lo se depositando sobre as folhas das plantas.
CHLORIN-X
- Qual o poder anti cloro do CHLORIN-X?
R. A dose recomendada do CHLORIN-X foi desenvolvida para a neutralizar duas vezes a concentração máxima de cloro permitida pela legislação brasileira (neutraliza até 10mg/L de cloro por dose), sendo, portanto, bastante concentrado. Se você conhece a concentração de cloro da sua água de reposição (por meio de relatórios de análise da estação de tratamento da sua cidade), você pode usar uma dose proporcional, por exemplo: se a dose trata 10mg/L de cloro e sua água chega com 2 mg/L, você pode usar 1/5 da dose (2/5 por segurança).
- Uso água de osmose reversa (ou filtro deionizador). Preciso ainda assim usar o CHLORIN-X?
R. Não há a necessidade de usar o CHLORIN-X em água purificada isenta de cloro, mas ele ainda pode ser útil para neutralizar o cloro da limpeza de acessórios de vidro, plástico e metal que sujam de algas como difusores, lily pipes, termômetros etc.
POPEYE’S PLUS
- Quais são as contraindicações do uso do POPEYE’S PLUS?
R. O POPEYE’S PLUS é um produto diferente dos fertilizantes, ele é um ciclo hormonal. É imprescindível que o aquário esteja saudável e as plantas produtivas para ser usado sem riscos de problemas com algas ou realçar ainda mais eventuais deficiências nutricionais nas plantas. Jamais use o POPEYE’S PLUS como forma de dar mais força para um aquário enfraquecido precisando de estímulo para o crescimento, pois isso se faz com outros recursos como aumento na intensidade luminosa, reconfiguração dos canais e ou mexendo na fertilização. O POPEYE’S PLUS também não deve ser usado em aquários em partida ou com a massa vegetal imatura ainda pouco consumidora, pois será mais aproveitado pelas algas que pelas plantas ainda pouco receptivas ao estímulo dos hormônios.
- Posso usar o POPEYE’S PLUS recorrentemente como parte da rotina de fertilização?
R. Não. O POPEYE’S PLUS não deve ter uso contínuo, pois estressará as plantas ou não fará mais efeito por tornar as plantas resistentes aos componentes da fórmula. É preciso seguir as recomendações do ciclo.
- Depois de quanto tempo posso repetir o ciclo do POPEYE’S PLUS?
R. Se for do interesse do aquarista repetir o ciclo, sugiro repeti-lo após pelo menos um mês do término do ciclo anterior. O mesmo vale para as orquídeas e plantas terrestres.
- Qual o efeito observado do POPEYE’S PLUS quando as plantas pedem mais fertilização?
R. O POPEYE’S PLUS acelera o consumo das plantas. Caso a demanda por nutrientes não seja atendida, os brotos das plantas ficarão pequenos e demorarão para amadurecer. Se esse sinal for observado, vale dobrar a dose dos MACROS e MICRON até é fim do ciclo.
- O que acontece se eu borrifar uma solução diluída do POPEYE’S PLUS sobre as plantas durante o dry start?
R. Isso nunca foi testado, mas é esperado que as plantas se ramifiquem mais facilmente, talvez até fechando o carpete mais rapidamente durante o dry start.
ROOTN-DRY
- É preciso umedecer o aquário em dry start constantemente para que o ROOTN-DRY consiga enraizar as plantas e os musgos?
R. Quanto mais úmido, mais rapidamente as plantas e musgos vão responder ao processo de enraizamento. Você pode usar aspersores, células nebulizadoras ou umidificadores de ar. Peças de madeira tendem a absorver a água mais rapidamente, portanto, é bom dedicar atenção especial para elas secarem e impedir que as plantas desidratem e não enraízem adequadamente.
- O que acontece se usar o ROOTN-DRY no aquário cheio?
R. Não acontece nada, pois a sua diluição não terá nenhum efeito nas plantas. Aliás, é possível que os componentes se decomponham em amônia e causem problemas com algas.
- Quero usar o ROOTN-DRY no dry start com carpetes. Preciso usar mais de uma vez?
R. Não, apenas uma aplicação no substrato antes do plantio é o suficiente, mas repetir a aplicação não fará mal às plantas. Entretanto, recomendamos parar seu uso pelo menos duas semanas antes de subir a água do aquário para o produto ter tempo de se degradar.
- Como devo usar o ROOTN-DRY no paludários?
R. Faça a diluição da dose conforme a recomendação de uso para orquídeas e borrife somente nas raízes, nunca diretamente nas folhas das plantas.
LINHA ORCHID
- O que acontece se eu usar o ORCHID FLORIGEN nas orquídeas o ano todo?
R. Você pode atrasar um pouco o crescimento da planta, mas não fará mal. Isso pode estimular o florescimento de plantas que estão há muito tempo sem florir quando chegar a época.
- O ORCHID FLORIGEN pode ajudar outras plantas a florir?
R. Não temos essa experiência porque as plantas tem gatilhos ambientais diferentes para florir além dos nutrientes, mas você pode tentar, pois a fórmula não fará mal à planta nenhuma.
- Formou-se um disco de precipitado branco no fundo do fraco, e normal?
R. Sim, é normal porque os produtos da linha ORCHID são all in one totais, ou seja, contém fosforo e cálcio na mesma solução. Esses elementos se juntam e formam esses cristais. Basta agitar o frasco com força para quebra-los e use normalmente. No fim do frasco você pode abri-lo e por os cristais nos vasos como fonte de nutrição de longo prazo que, segundo alguns orquidófilos, ajudam a inibir ervas daninhas.
- O que acontece se eu usar a linha ORCHID no aquário?
R. Será uma fertilização bastante distorcida e imprevisível. As fórmulas da linha ORCHID não se parecem nada com os MACRO SOLO e ou MACRO LUNA e podem causar problemas com algas.
- Posso usar a linha ORCHID em bonsais?
R. Não temos nenhuma experiência do seu uso com bonsais. Por ser um fertilizante químico de alta absorção é possível que as plantas disparem o crescimento de forma desproporcional ou aumente o tamanho das folhas. Recomendamos cautela, pois não é essa a finalidade da linha ORCHID.
- Tenho orquídeas no meu paludário. Se usar o ORCHID FLORIGEN elas podem florir?
R. É improvável, pois as orquídeas se orientam por muitos outros gatilhos ambientais além da nutrição para florir como duração do dia e da noite, trocas de temperatura no entardecer, regime de chuvas e umidade etc e dentro de casa num paludário elas estão privadas desses sinais.
RECOMENDAÇÕES DA FLORAUP PARA UM AQUÁRIO MAIS EQUILIBRADO
- Tenha uma luminária com um bom espectrograma. Se atente ao excesso de luz e não ultrapasse 8h de fotoperíodo;
- Tenha um filtro com boa capacidade filtrante. Quanto mais mídia filtrante, melhor;
- Use substratos férteis confiáveis com resultados comprovados de aquaristas independentes;
- Tenha o máximo de plantas possível (volume vegetal) no seu aquário para que haja competição suficiente contra a proliferação de algas;
- Tenha um bom teste de pH e KH;
- Evite manter o aquário no fotoperíodo com pH abaixo de 6.6;
- Evite manter o aquário com KH abaixo de 5;
- O uso do CO2 facilita o equilíbrio do aquário. Use uma concentração entre 40 e 60 ppm;
- Conheça os parâmetros químicos da sua água de reposição, principalmente seu GH. GH acima de 4 pode trazer problemas com determinados tipos de algas e pode ser recomendado o uso de água de RO;
- Não alimente os peixes todos os dias. O excesso de carga orgânica proveniente dos restos de ração, das fezes e urina dos peixes tornarão o aquário mais suscetível às algas por causa da produção da amônia. Alimente duas ou três vezes por semana sem deixar sobrar e dê preferência para rações de boa qualidade;
- Os principais anunciadores de problemas no seu aquário são as algas. Aprenda a entendê-las pelas suas causas;
- A principal preocupação do aquarista deve ser a saúde das suas plantas. A desnutrição é a causa de quase todos os problemas com algas. Aprenda a identificar as deficiências nutrionais.
GUIA RÁPIDO PARA IDENTIFICAÇÃO DE CARÊNCIAS NUTRICIONAIS
Falta de CO2
A falta do CO2 não causa um sinal específico. As plantas sofrem de forma generalizada, crescem menos, mais lentamente, amarelam as folhas e partem o caule na base no caso de plantas mais exigentes. É comum aparecer algas vermelhas como as staghorn ou as algas peteca.
Falta de nitrogênio
A falta do nitrogênio causa o amarelamento e a perda das folhas da base. O amarelamento é uniforme e algumas plantas apresentam lesões ou furos nessas folhas. O aspecto de triângulo invertido, plantas mais magras na base e mais largas na ponta, é bastante típico da falta de nitrogênio.


Falta de fósforo
A falta d fósforo causa o escurecimento e às vezes o encolhimento das folhas mais antigas. É comum observar as bordas das folhas mais antigas com tom castanho ou preto que se assemelha às algas marrons. O aspecto de cone, plantas mais largas na base e brotos magros, compridos e mal desenvolvidos, é bastante típico da falta de fósforo severa. As folhas mais antigas de algumas plantas como Anubias também podem se mostrar curvadas para baixo. Algas verdes filamentosas de fios duros, cladophora e green spot costumam aparecer nessas condições.


Falta de potássio
A falta do potássio causa queimaduras nas bordas das folhas mais velhas, eventualmente aparecendo como buracos com margens cor de laranja ou marrom que se assemelham à queimadura de bituca de cigarro. Em casos avançados, as folhas também amarelam como na falta do nitrogênio e as folhas morrem. Em algumas plantas como nas Staurogyne as folhas mais antigas ficam o aspecto de terem sido mordidas por insetos.


Falta de magnésio
A falta do magnésio causa manchas nas folhas mais antigas, de forma que os veios permanecem verdes e os espaços ficam desbotados ou amarelados. Algumas plantas ficam com as folhas menores e crescem mais lentamente. Em casos avançados, as folhas amarelam por inteiro e evoluem para lesões e morte das folhas.


Falta de cálcio
A falta do cálcio causa a deformação das folhas mais novas, geralmente nos brotos, que se mostram retorcidos em casos mais graves. Outro sinal são plantas com caules muito finos e curvados para baixo como se estivessem pesados.


Falta de enxofre
A falta do enxofre causa um sinal muito semelhante ao da falto do magnésio, mas aparece nas folhas mais novas também. Em algumas plantas surge como um degradê de verde para o verde claro, amarelado na mesma folha, geralmente permanecendo verde nas pontas e mais desbotado perto dos pecíolos.


Falta de ferro
A falta do ferro torna as folhas mais jovens, geralmente os brotos, amarelo claro ou mesmo totalmente brancos com veios ainda verdes muito nítidos. É um sinal difícil de distinguir do excesso de luz que também desbota os brotos.


Excesso de luz
O excesso de luz queima as folhas mais próximas da superfície ou as plantas mais expostas deixando-as brancas ou desbotadas. Em alguns casos as folhas adquirem lesões.


GUIA RÁPIDO DAS CAUSAS DAS ALGAS
- Algas marrons – ferro muito alto, luz muito baixa, luz com espectrograma muito concentrado no verde, razão N:P alta demais (acima de 15), presença de nitrito ou amônia oriunda de perturbação do substrato, plantas com descarte de folhas, excesso de peixes, excesso de alimentação dos peixes ou qualquer outra fonte de decomposição, problemas na nitrificação, KH muito baixo, água mais fria.
- Algas vermelhas (staghorn ou peteca) – falta de CO2, excesso de decomposição, luz muito concentrada no espectro verde, muita circulação e correnteza contínua de água, KH muito alto, oxigenação muito alta, razão cálcio: magnésio alta, água mais fria.
- Cianobactérias – baixa circulação, presença de amônia, anóxia de substrato, razão nitrogênio: fósforo muito baixa ou invertida, luz com muito concentrada no espectro verde, água mais quente.
- Alga verde filamentosa dura – falta de fósforo, plantas com problemas nutricionais.
- Alga verde filamentosa mole – falta de nitrogênio, plantas com problemas nutricionais, presença de amônia, correnteza de água.
- Alga verde tipo fuzz – falta de magnésio, KH baixo, luz intensa demais, falta de CO2.
- Cladophora – contaminação de outros aquários, falta de fósforo, água mais fria.
- Água verde – presença massiva de amônia
- Green spot – falta de fósforo, luz muito intensa
- Green dust – presença de amônia, presença de nitrito, KH baixo, luz intensa demais, razão cálcio:magnésio alta.